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Vila Nova de Famalicão
Sexta-feira, 3 Maio 2024

Temperatura de 53 graus no centro de Famalicão, mais vinte do que no Parque da Devesa

PAN considera que "os impactos da obra que decorre na cidade estão à vista". “Ninguém consegue sentar nos bancos, as floreiras não fazem sombra", aponta, criticando "a escolha dos materiais para o piso e o corte indiscriminado de árvores".

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Está calor em todo o país e Vila Nova de Famalicão não é exceção. No entanto, a temperatura registada tem uma variação muito grande dentro da cidade.

O PAN mediu as temperaturas durante a tarde e noite desta terça-feira e, em comunicado enviado à imprensa, informou as temperaturas verificadas nos locais visitados. Perto das 18 horas o partido diz ter registado 53 graus na Praceta Cupertino de Miranda, no centro da cidade; enquanto que à mesma hora, a temperatura registada no parque da Devesa era de 33 graus.

Para o partido, a diferença de mais 20 graus no centro da cidade são “impactos da obra que decorre na cidade”. A medição também foi realizada à noite. Pelas 23 horas foram registados 33 graus na Praceta Cupertino de Miranda e 26 graus no Parque da Devesa.

“Os impactos de uma obra mal desenhada desde o início estão à vista e vieram provocar um aumento significativo das já altas temperaturas sentidas”, destaca Sandra Pimenta, porta-voz do partido.

A responsável destaca que “desde a escolha dos materiais para o piso, ao corte indiscriminado de árvores e a não substituição em igual número contribuiu para que haja um aumento de cerca de 20 graus em comparação com outros locais, como um espaço com zonas verdes”.

“Esta intervenção não é sustentável, não projeta a cidade para o futuro, não protege os famalicenses, nem assegura respostas às alterações climáticas”, refere Sandra Pimenta, acrescentando que “uma vez mais o verdadeiro interesse público não foi salvaguardado”.

“NINGUÉM CONSEGUE SENTAR NOS BANCOS”

“Ninguém consegue sentar nos bancos, as floreiras não fazem sombra, as esplanadas não são convidativas, mas continua-se a ouvir que se preocupam com as pessoas”, aponta Sandra Pimenta.

A responsável salienta que “ninguém se sentirá motivado a ir passear ou fazer compras ao comércio local quando assistimos a estes cenários”.

O comunicado salienta que o partido não compactua “com notícias populistas assentes numa alegada preocupação ambiental quando o que vemos no terreno é a ausência completa de medidas efetivas que ajudem a mitigar os efeitos climatéricos extremos que vivemos”.

“UMA VISÃO DO SÉCULO PASSADO”

“Uma obra que poderia ser referência, contudo, não passa de uma visão do século passado e que realmente poderia ser magnífica, como o atual executivo a classificou, só que não o é”, refere a porta-voz do PAN.

O PAN considera que “a realidade de hoje tem de ser assumida como prioritária, caso contrário estamos a colocar em causa a qualidade de vida quer das atuais gerações, quer de gerações futuras” e acrescenta que “a redução de espaços verdes e a impermeabilização dos existentes entra em contraciclo a todas as recomendações conhecidas”.

MAIS CALOR NA CIDADE TAMBÉM À NOITE

Além de todas as preocupações já referidas, o PAN relembra também as “as preocupações com as pessoas mais vulneráveis que, não tendo possibilidade de se deslocarem para um parque, ou que, estejam obrigadas a permanecer em casa, onde são conhecidas as carências no que diz respeito à climatização das habitações, ou até que precisem de se movimentar no centro da cidade, possam vir a sofrer com as ondas de calor”.

Fotografia TIAGO PAIVA/DR

Além das elevadas temperaturas durante o dia, o PAN registou também que mesmo durante a noite a temperatura é mais elevada no centro de Famalicão onde, pelas 23 horas, registavam-se 33 graus enquanto no Parque da Devesa estavam 28. “Ou seja, mesmo no horário noturno existem dificuldades para quem vive ou se desloca ao centro”, salienta Sandra Pimenta.

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