José Manuel Santos é o vereador mais antigo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, exercendo funções desde 10 de janeiro de 2002, data em que assumiu o pelouro do ambiente no primeiro mandato de Armindo Costa.
Agora está de saída, segundo revelaram fontes sociais-democratas, contactadas pelo NOTÍCIAS DE FAMALICÃO. Depois de Leonel Rocha, Santos é mais um vereador a deixar a Câmara da coligação PSD-CDS no final deste mandato.
Ao fim de 20 anos de poder, onde controlou os pelouros do ambiente e das obras municipais, José Santos está no fim da linha como autarca.
Não sabemos para onde irá o futuro ex-vereador do PSD, aos 56 anos de idade, depois de tanto tempo no executivo municipal, uma permanência em funções só equiparável na duração à do antigo presidente Agostinho Fernandes, que ocupou o cargo entre 1982 e 2001.
Em todos estes anos, marcou o exercício das suas funções pela discrição. Não se lhe conhece uma única ideia sobre ambiente, água, ar ou resíduos sólidos. Muito menos de sustentabilidade ou alterações climáticas. Ou uma estratégia ambiental para o concelho de Vila Nova de Famalicão. José Santos foi sempre mais do terreno. E das obras.
Agora, porém, José Santos tem os seus poderes praticamente esvaziados na autarquia. Tem os pelouros da energia, da gestão, conservação e manutenção de equipamentos públicos e da gestão, conservação e manutenção do espaço urbano.
São apenas nomes pomposos para pelouros sem expressão no contexto do executivo municipal. Aliás, Paulo Cunha chamou a si o pelouro das obras municipais, que neste mandato é responsável por empreitadas de muitos milhões.
Natural da freguesia joanense, José Manuel Leitão dos Santos era vogal da comissão política do núcleo do PSD-Joane, que abandonou após ter sido eleito vereador. E deixou de viver na vila.
No executivo municipal, começou por ser o titular dos pelouros do ambiente, saúde pública e proteção civil, entre 2002 e 2006. Entre 2006 e 2011 foi responsável pelas obras municipais e pelo ambiente.
De 2011 a 2013 voltou a assumir o comando dos pelouros das obras municipais, além do trânsito e da segurança. Em outubro de 2013 ficou com os pelouros da eficiência energética, obras municipais e trânsito e vias.
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