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Vila Nova de Famalicão
Sábado, 4 Maio 2024
Nuno Marques Moreira
Deputado do PSD à Assembleia Municipal de Famalicão, é membro do Conselho Municipal da Juventude e profundo conhecedor do associativismo local. É dirigente do Corpo Nacional de Escutas, estudou marketing e adora a sua terra.

Uma Humanidade cada vez mais doente

A humanidade está doente e ainda não demos por isso. Pelo menos nas nossas ações. Será que alguém consegue ficar indiferente às notícias e imagens que nos chegam do médio oriente?

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Nuno Marques Moreira
Deputado do PSD à Assembleia Municipal de Famalicão, é membro do Conselho Municipal da Juventude e profundo conhecedor do associativismo local. É dirigente do Corpo Nacional de Escutas, estudou marketing e adora a sua terra.

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Foi com uma rapidez absurda, que Jerusalém se converteu num sangrento confronto, chamando a atenção, que a paz neste local está longe de ser alcançada, colocando medo e receio nos dois lados da fronteira.

Após alguns anos de relativa calma, Jerusalém “Oriental” foi mais uma vez, foco das tensões entre israelitas e palestinos. O que começou por ser, um motim contra os planos de despejo de famílias palestinas, pelo exército de Israel, assume neste momento um confronto vergonhoso e que incomoda a paz de espírito de todos nós. Até há pouco, os confrontos violentos que se expandiram na faixa de Gaza e em várias cidades circundantes, já fizeram centenas de mortos e milhares de feridos.

Tudo isto, porque Israel continua a multiplicar esforços para limitar a presença de palestinos na cidade de Jerusalém, cidade esta que o Estado de Israel assumiu, unilateralmente, como sua capital no ano de 2017. Donald Trump fez questão de o reconhecer.

O território que compreende a Faixa de Gaza, Cisjordânia e a cidade de Jerusalém é marcada por conflitos históricos e intermináveis. Além da disputa religiosa entre judeus e muçulmanos, a região tem uma importante vertente económica, política e militar para os Estados Unidos da América e Rússia.

O desequilíbrio entre os estados de Israel e Palestina coloca, pelo menos até à data de escrita deste artigo, aos olhos de todos o seu horror: centenas de mortos, muitos deles crianças.

Chegou o momento, de uma vez por todas, refletir sobre o estado em que se encontra a humanidade. O maior inimigo da humanidade somos nós mesmos, e em pleno século XXI continuamos a ignorar isto. Não conseguimos deixar de parte as nossas diferenças culturais e políticas para o bem comum das pessoas e das sociedades.

Perante isto continuamos calados. E quando não estamos calados, estamos a conspirar sobre algo ou alguém, colocando os nossos interesses pessoais á frente daqueles que mais necessitam. Somos especialistas em arrotar teorias e soluções sobre as táticas de futebol, mas continuamos incapazes de revoltarmo-nos com outras coisas que nos afetam diretamente.

Adoramos apontar culpados, mas raramente fazemos parte da solução. As catástrofes ambientais, os problemas de falta de trabalho, a crise económica que se avizinha, a política que desgoverna o país, a guerra que mata inocentes. Tudo isto parece distante de nós e das nossas soluções. Mas se as nossas ações do dia a dia não se modificarem, então é porque não conseguimos entender que a humanidade está doente.

Entender a nossa sociedade, é perceber que todos os homens e mulheres fazem parte deste aglomerado de sentimentos, angústias, hábitos e valores. A vida dos outros, os seus problemas e necessidades também são os nossos. Cabe-nos a nós ajudar e estarmos presentes.

E quando nos ultrapassa o poder de decisão sobre o outro, resta-nos deixar de lado as nossas teorias e palavras secas, e passar aos atos.

Enquanto ainda se festeja o título de campeão nacional de futebol em Portugal, centenas de pessoas e crianças estão a morrer em Israel e na Palestina. Está muito longe de nós, é verdade, mas se não fizermos nada nas nossas ações diárias para mudar alguma coisa, nem que seja pequenos gestos, então é porque não nos cobre o rosto de tristeza ao olhar as imagens que nos chegam de Gaza.

Não há palavras que descrevam o sofrimento no Médio-Oriente, ou ações que retirem a dor daqueles milhares que perderam as suas famílias e amigos nesta, e noutras guerras, provocadas por nós! Homens.

Mas será que a caminho do trabalho, da escola, nas nossas casas, no café ou no parque não podemos estar mais atentos aos outros? Será que as nossas ações, gestos e palavras não podem mudar? Não faremos a guerra acabar, mas deixaremos certamente o mundo um pouco melhor. Não é uma tarefa fácil, mas creio eu, que a cura desta humanidade só será possível se fazermos todos este esforço.

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