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Vila Nova de Famalicão
Sábado, 4 Maio 2024
Elvira Maria Costa
Estudou Ciências Sociais, adora psicologia e escreveu um livro de poesia. Ainda não desistiu da ciência da felicidade e procura palavras ainda por inventar.

O amor não dói

Amor, onde andas tu que tanto és procurado, falado, construído e destruído.

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Elvira Maria Costa
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O amor não dói.

Doem os olhos de chorar, o coração de se sentir diminuído a alma de ser apunhalada.

Vivemos entre o amor, o desprezo, o ódio, a maledicência, a chantagem, a coação, o poder, a psicopatia, a sociopatia, os distúrbios de personalidade, o machismo exacerbado camuflado de igualdade na relação.

Vivemos ainda em pleno século XXI com vítimas oprimidas, dependentes monetariamente, afetivamente e psicologicamente.

Vítimas de sonsos e sonsas com excesso de sal, dissimulados de exageradamente doces.

Atores e atrizes com doutoramentos em coação.

Cada vez é mais importante desconstruir preconceitos.

Uma relação não é saudável quando envolve comportamentos desrespeitosos, controladores e abusivos.

A agressão física não é a única forma de violência contra as mulheres, os filhos ou até mesmo os homens.

Vivemos relações sobreviventes, em cuidados paliativos, ou ainda com falecidos que ainda vivem, comem e andam.

Assistimos a filhos órfãos de pais vivos.

Pais amnésicos, perturbados, destorcidos, desvinculados, gelados, petrificados no seu papel de pais.

Em que sociedade vivemos?

O Vitor almoça com o filho em 20 minutos de 15 em 15 dias.

Não sabe sequer quem é o filho …, 20 minutos não dá sequer para saborear o belo prato e a companhia do filho.

O João apenas dorme em casa e almoça com a família ao domingo, não sabe sequer a roupa que a mulher vestiu ontem, desconhece o cheiro e o doce sabor de Madalena.

A Ana não aguenta mais os filhos, diz que precisa de férias longe deles, na quarentena só queria que recomeçassem as aulas dos miúdos.

O património está todo no nome da empresa do António uma sociedade anónima.

É preciso salvaguardar egoisticamente o que reivindica ser só sua pertença.

A mulher é uma nulidade para o António.

Homens e mulheres apenas dividem espaços…

Filhos que apenas pernoitam em casa.

Família…, ….

Família deveria ser a célula núcleo da sociedade.

Afinal a família será âncora ou barco à deriva?

Amor, onde andas tu que tanto és procurado, falado, construído e destruído.

Homem em que selva te perdeste que não te encontras nos dias de hoje, pois percorres caminhos íngremes, com avanços e recuos, com buracos camuflados, com estrelas sem luz, ou luzes sem estrelas.

Será o amor uma utopia ou uma construção utópica sem expressão?

Felicidade qual é o teu cheiro que perdi o olfato?

E assim vamos procurando e por ócio deixando ir…

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