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Vila Nova de Famalicão
Quinta-feira, 2 Maio 2024

PS acompanha moradores e comerciantes e pede parque subterrâneo no centro da cidade

Eduardo Oliveira esteve na zona atualmente em obras. Lojistas dão agosto “como perdido” e temem uma quebra nas receitas do Natal se os trabalhos se atrasarem.

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O Partido Socialista lamenta que os mais de 8 milhões de euros que estão a ser gastos na reabilitação da zona central da cidade de Famalicão não tivessem sido “parcialmente investidos na construção de um parque de estacionamento subterrâneo”. Esta tem sido a necessidade mais vezes apontada aos dirigentes e candidatos autárquicos do PS Famalicão pelos moradores e comerciantes afetados pelas obras que, desde outubro passado, ali decorrem.

Ainda na última segunda-feira, Eduardo Oliveira, líder concelhio e candidato socialista à presidência da Câmara Municipal, esteve em contacto com empresários e moradores das ruas de Santo António e de Adriano Pinto Basto, que na passada semana fecharam ao tráfego automóvel, para avaliar do impacto da medida decidida pela Câmara.

“Fui bem recebido e fiquei espantado ao saber que nenhum vereador nem o presidente Paulo Cunha teve, até ao momento, um gesto idêntico. As pessoas gostam de ser escutadas”, comentou, no final da visita, em que foi acompanhado pelo seu número dois para a Câmara Municipal, Paulo Folhadela, e pelos cabeças de lista do PS nas uniões de freguesias de Antas e Abade de Vermoim, Sofia Lopes Correia, e de Vila Nova de Famalicão e Calendário, António Silva.

“Além de só terem sido notificados a poucos dias do fecho das ruas, quer lojistas quer moradores não se sentem suficientemente informados quanto ao tempo da intervenção que os afeta nem quanto aos impactos das alterações urbanísticas em curso nas suas vidas. E quando estas coisas se fazem sem envolver as pessoas, não é bom, cria sempre resistências”, salienta Eduardo Oliveira, que voltará àquela zona “em breve”, uma vez que “há muitos comerciantes que pretendem dialogar connosco”.

Segundo aquele dirigente partidário, há lojistas das ruas de Santos António e de Adriano Pinto Basto que “receiam pelo futuro dos seus negócios” e que “dão agosto como perdido”. E se as obras resvalarem no tempo, alerta, as “receitas do Natal podem estar ameaçadas”. Por isso, os comerciantes com quem falou entendem que “tem de haver uma intervenção política que os salvaguarde, desde já, de situações extremas, tanto mais que vários negócios ainda estão bastante condicionados pela pandemia”.

Além de críticas ao ‘modus operandi’ camarário no processo, as questões do aparcamento automóvel para moradores e clientes do comércio tradicional e a integral de várias artérias enquadradas no quarteirão formado à volta das praças de D. Maria II e Mouzinho de Albuquerque são as que suscitam mais interrogações e críticas.

O corte de árvores e a substituição do pavimento de calçada à portuguesa por lajes de granito serrado, em parte da Praça D. Maria II, também estão longe de reunir a unanimidade de quem mora na zona ou tem lá uma loja comercial aberta, segundo o líder concelhio do PS.

“Este tipo de investimentos, que são avultados e só são possíveis de fazer com recurso a fundos comunitários, devem resultar de consensos alargados, na Câmara e na comunidade famalicense, porque vão ter impactos na vida das pessoas e na cidade durante muitos anos, décadas até. E não deviam ser feitos no fim de um mandato autárquico, para não haver a tentação de aproveitamentos eleitoralistas. O planeamento e a programação técnica de uma obra são assunto a considerar sempre.

Mas a decisão política é a que tem de prevalecer. Por isso, eu aqui não posso isentar de responsabilidades os decisores políticos pelas consequências nefastas que estas obras estão a ter no dia a dia de tantas pessoas”, enfatizou o candidato à presidência da Câmara pelo PS.

 

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