A Associação Famalicão em Transição divulgou novas imagens dos “impactes negativos do crime ambiental no Monte Santa Catarina”.
Em comunicado, a Associação refere que a partilha de uma segunda série de imagens aéreas comentadas tem como objetivo “ilustrar alguns dos principais impactes negativos do corte de árvores efetuado no Monte Santa Catarina”, nomeadamente da área intervencionada para a implantação de uma central fotovoltaica.
Os ambientalistas analisaram as imagens e explicam que a altitude da zona envolvida no abate de árvores no Monte de Santa Catarina chega aos 41 metros de diferença, o que equivale a um prédio de 13 andares. Nos comentários às imagens a Famalicão em Transição destacam a preocupação com a erosão do solo entre outros riscos provocados pelo abate das árvores.
A primeira série de imagens aéreas comentadas está disponível no site da Associação Famalicão em Transição, que também divulgou um vídeo do local. [ver aqui Associação divulga vídeo sobre “crime ambiental no Monte Santa Catarina”
A implantação de centrais fotovoltaicas no concelho foi noticiada, em exclusivo, pelo NOTÍCIAS DE FAMALICÃO ainda no início do mês de julho do ano passado. No entanto, apesar de questionada, a Câmara de Famalicão não informou com exatidão a localização a central fotovoltaica, pelo que, meses depois, os famalicenses foram surpreendidos com o abate no Monte Santa Catarina. [ver Construção de centrais fotovoltaicas em Famalicão envoltas em mistério]
Também foi o NOTÍCIAS DE FAMALICÃO a noticiar em primeira mão que a construção na zona envolvente do Monte Santa Catarina, que abrange áreas das freguesias de Outiz e Vilarinho das Cambas, seria possível graças à “declaração de reconhecimento de relevante interesse público” atribuída pelo Município de Famalicão. [ver aqui Central fotovoltaica será construída em terreno com perigosidade de incêndio florestal muito alta”].
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