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Terça-feira, 7 Maio 2024
Vera Carvalho
Estudou Línguas e Literaturas Europeias. Mestre em Espanhol como Língua Segunda e Língua Estrangeira pela Universidade do Minho. Tem dois livros publicados: Eterno Inferno (2019) e Nostalgia Inquietante (2021). Também participou em antologias poéticas: Sentidos Despertos (2020) e A poesia dos dois lados do Atlântico (2021). Atualmente está a trabalhar como professora de inglês e espanhol.

Não é um simples concerto

Saímos do concerto dos Coldplay com a alma limpa e renovada e com a sensação de que soube a pouco.

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Vera Carvalho
Estudou Línguas e Literaturas Europeias. Mestre em Espanhol como Língua Segunda e Língua Estrangeira pela Universidade do Minho. Tem dois livros publicados: Eterno Inferno (2019) e Nostalgia Inquietante (2021). Também participou em antologias poéticas: Sentidos Despertos (2020) e A poesia dos dois lados do Atlântico (2021). Atualmente está a trabalhar como professora de inglês e espanhol.

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No dia 17 de maio de 2023, tinha a certeza de uma coisa: que ia ao concerto dos Coldplay em Coimbra. Só não sabia que a experiência iria se revelar melhor do que já tinha visto a circular pelas redes sociais.

Não é só uma simples banda que parece estar na moda por causa de todos os vídeos que circulam dos seus concertos. De facto, é o espetáculo que vale a pena cada minuto, cada cêntimo e cada tempo investido. Saímos de lá com a alma limpa e renovada e com a sensação de que soube a pouco.

A banda consegue transmitir valores que, infelizmente não se encontram na maioria das sociedades atuais. Falo do respeito pelo próximo, da empatia, da liberdade de amar quem se quer ou até das guerras desnecessárias que têm vindo a suceder, na qual a banda cultiva o valor de “believe in love” (acredita no amor), porque regidos por ele, podemos ser a melhor versão de nós mesmos. No fundo, o concerto cultiva o amor na sua verdadeira essência e junta-nos como um só, como humanidade que deveríamos ser.

Certamente, saímos de lá com uma noção diferente do mundo, da nossa vida, dos nossos questionamentos que passam a ser certezas, a cair por terra as inseguranças e a ganhar mais confiança naquilo que somos e do que queremos ser.

Há, de facto, uma valorização constante do ser humano. A insistência na importância de ignorarmos as coisas banais (por exemplo, de estarmos sempre no telemóvel acabando por perder os bons momentos ao nosso redor) e simplesmente nos juntarmos para criarmos boas memórias e histórias que é o que acaba por acontecer no concerto desta banda. Todos choram, todos estão sempre a sorrir, todos estão emocionados e todos acabam por dançar ao som das músicas da banda. As próprias canções acabam por mostrar o extremo: tanto o quando a dor nos pode levar ao fundo do poço, mas como também podemos sair daí e tornamo-nos no melhor que podemos ser. Basicamente, a banda mostra-nos que de uma tristeza, vem sempre o melhor: dançar por entre as adversidades da vida só nos constrói e melhora como indivíduos.

Entende-se a crítica aos valores para o concerto, mas acho que se muda imediatamente de opinião quando estamos submergidos na experiência e notamos que não há preço que pague o que concerto nos proporciona: junta-nos como humanos e entendemos as verdadeira sensações e sentimentos humanos.

É inevitável sair indiferente ao misto de emoções que cada música nos transmite ou até da própria emoção que o a própria banda transmite a cada batida. Dá realmente para notar que não estão somente a “trabalhar”, mas que têm gosto e ânimo por estar ali conectados com o público e com a arte. No fundo, essa é uma das finalidades e a importância da arte e é isso que os Coldplay conseguem passar de forma sublime e humana.

Estamos a falar também de um concerto que não só pratica verdadeiros valores humanos, mas que também entra e divulga projetos ligados ao âmbito ambiental e à sua proteção. Dentro do próprio concerto à iniciativas em que o público pode participar como, por exemplo, andar de bicicleta de modo a obter energia para o concerto.

Não se trata de uma banalidade ou de uma simples moda, mas de uma experiência inesquecível que todos devem experimentar pelo menos uma vez. E digo pelo menos uma vez, porque uma vez que vão, a sensação de saber a pouco vai prevalecer nos próximos dias.

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Vera Carvalho
Estudou Línguas e Literaturas Europeias. Mestre em Espanhol como Língua Segunda e Língua Estrangeira pela Universidade do Minho. Tem dois livros publicados: Eterno Inferno (2019) e Nostalgia Inquietante (2021). Também participou em antologias poéticas: Sentidos Despertos (2020) e A poesia dos dois lados do Atlântico (2021). Atualmente está a trabalhar como professora de inglês e espanhol.
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