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Vila Nova de Famalicão
Sexta-feira, 26 Abril 2024
Susana Dias
Socióloga, mestre pela Universidade do Minho, pós-graduada em Gestão e Administração em Saúde e apaixonada pela geriatria. É diretora clínica da Oldcare Famalicão.

A (in)felicidade de viver num país radical

Não consigo deixar de pensar no sofrimento da mulher afegã que ao contrário de mim, não tem liberdade, não poderá mais vestir o que quer, ir onde quer. Que desespero estarão a sentir as milhares de crianças, em particular meninas que não poderão estudar apenas porque nasceram mulheres.

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Susana Dias
Socióloga, mestre pela Universidade do Minho, pós-graduada em Gestão e Administração em Saúde e apaixonada pela geriatria. É diretora clínica da Oldcare Famalicão.

Famalicão

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Assistimos pelos ecrãs a transformação radical de um país, o desespero de um povo como se de um filme se tratasse. De outro lado do mundo, nos ditos países “ricos” um silêncio ensurdecedor.

Não consigo deixar de pensar no sofrimento da mulher afegã que ao contrário de mim, não tem liberdade, não poderá mais vestir o que quer, ir onde quer. Que desespero estarão a sentir as milhares de crianças, em particular meninas que não poderão estudar apenas porque nasceram mulheres. Não consigo imaginar o que será voltar ao pesadelo de viver num Afeganistão dominado pelos talibãs, porque a vida como a conheciam ainda com pouca liberdade acabou. Depois de vinte anos de fracasso, a barbárie regressa a Cabul!

Direitos das mulheres, que começaram a ser perdidos quando fanáticos religiosos apoiados pelo Ocidente chegaram ao poder. Não podemos aceitar que o mundo seja assim, porque podemos estar no nosso cantinho onde todos os direitos são garantidos mas aquelas mulheres podíamos ser nós e aquelas meninas podiam ser nossas filhas.

A ocupação do Afeganistão não travou o islamismo radical e o terrorismo pelo contrário foi crescendo. Vinte anos depois, a ocupação não deixou qualquer coisa de suficientemente forte que os afegãos defendessem pelas armas contra a barbárie dos talibãs. Nem governos mais populares foram capazes de defender o regime implementado. Tem razão quem diz que esta retirada foi desastrosa que dará força a outros radicais islâmicos? Mas qual era o momento para retirar? O que se podia fazer de diferente que não foi feito durante estas duas últimas décadas?

A Europa não deve, por isso, fingir que isto não será um problema para nós. Mas deverá abordar de forma conjunta, e desta vez, fazer o que é certo. Sejamos mais humanos e solidários.

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Socióloga, mestre pela Universidade do Minho, pós-graduada em Gestão e Administração em Saúde e apaixonada pela geriatria. É diretora clínica da Oldcare Famalicão.
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