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Sexta-feira, 26 Abril 2024
Hélder Filipe Costa
Licenciado em Gestão de Recursos Humanos, o empresário Hélder Filipe Costa tem como inspiração cinematográfica Braveheart, de Mel Gibson.

Um pulmão chamado economia azul

A importância do mar faz-se notar nas mais diversas áreas, desde as mais tradicionais às mais recentes. Dos transportes marítimos à energia das ondas, o mar é gigante também em potencial económico e estratégico.

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De acordo com a “Estratégia Nacional para o Mar” o potencial estratégico e económico do mar abrange áreas tradicionais como os transportes marítimos, construção naval, pesca, transformação de pescado e turismo e outras mais recentes, casos da energia das ondas e marés, eólicas offshore, ciência e pesquisa marinha.

Este documento criou o conceito de “Crescimento Azul”, a partir do qual se identificam cinco áreas preferenciais de intervenção: energia, aquicultura, turismo, recursos minerais e biotecnologia.

Qualquer que seja a abordagem ao tema existe matéria-prima que justifica a persistência do discurso sobre a importância do mar.

O potencial de crescimento da economia do mar no PIB é unanimemente reconhecido pelos diversos intervenientes, seja pela localização geográfica de Portugal, seja pela diversidade, que faz de nós um país com grande potencial na exploração deste enorme recurso natural, havendo mesmo quem defenda que ao nível oceânico, Portugal tem condições para ser um Silicon Valley de recursos produtivos.

Atualmente o turismo e pescas respondem por nove em cada dez euros dos lucros das atividades ligadas ao mar no país, uma realidade travada pela pandemia do coronavírus com um impacto direto nestes dois principais pilares, desencadeando uma reação em cadeia na chamada “economia azul”.

Nos últimos anos, o termo “economia azul” entrou para o discurso político como um pilar estratégico da economia, por envolver a exploração sustentável dos oceanos, não apenas em setores tradicionais, mas também em outros com potencial de crescimento, como as energias renováveis, a aquacultura, a mineração dos fundos marinhos ou a biotecnologia. Tudo isso baseia-se no pressuposto de que ainda há uma fronteira pouco explorada da Terra: a infindável vastidão dos oceanos.

A COVID-19 está a ter outros tipos de impactos nos oceanos. Em vários locais, há sinais de que a natureza está a gostar da paragem que a pandemia impôs ao mundo. Há inúmeros testemunhos de avistamentos de espécies marinhas onde já não se viam ou onde não eram comuns. Por outro lado, tem-se verificado em grande quantidade, um novo integrante da poluição no fundo do mar: as luvas e máscaras descartáveis.

Quanto tempo levará até que o turismo ligado ao mar se recupere em Portugal, é algo que ninguém sabe. Segundo a Organização Mundial de Turismo, foram precisos 11 meses para que o movimento global de turistas retornasse ao normal depois da epidemia de SARS em 2003, 14 meses depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 e 19 meses desde o início da última crise económica mundial, em 2008.

O certo é que, sem o turismo, os números da economia azul em Portugal este ano vão sofrer uma grande redução. Segundo dados recentes, os setores do turismo, desporto e recreio representavam 71% das empresas, 68% dos trabalhadores e 69% do valor acrescentado bruto da economia do mar no país. A pandemia não só encerrou os hotéis, como travou o enorme crescimento do desporto náutico e também fechou os portos aos navios de cruzeiro.

Apesar do momento atual, é importante continuar a apostar no crescimento da Economia Circular Azul assente numa abordagem integrada, interdisciplinar e intersectorial, exigindo cooperação, coordenação e coerência política em vários níveis, por forma a trazer soluções de longo prazo.

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