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Vila Nova de Famalicão
Terça-feira, 21 Maio 2024
Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

Ano novo, vida nova… Só que não!

O nosso concelho está a ficar triste, cinzento, sem biodiversidade, repleto de armazéns industriais e saturado de automóveis.

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Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

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Um novo ano se aproxima e a Humanidade continua perante desafios que parecem intransponíveis.

As alterações climáticas não vão desaparecer por um qualquer ato de magia, continuaremos a bater recordes de temperatura, o custo de vida irá continuar a subir, as movimentações de migrantes continuarão a aumentar, o fosso entre classes aumentará, mas, não se preocupem, a liderar pelo exemplo, o executivo da Câmara Municipal de Famalicão deu-nos a boa nova: uma nova rotunda e a artificialização de espaços verdes estão prestes a ocorrer – exatamente tudo aquilo de que a nossa cidade precisava! Só que não!

Diariamente, ouvimos nas notícias que ocorreu mais uma morte, mais um acidente, e ainda não se percebeu que não é uma rotunda que vai resolver o problema. Os caminhos ao longo do Pelhe vão sendo formatados e ainda não se percebeu que o rio é um esgoto. Os pobres, aquela classe que se empurra para a periferia da cidade, sem acesso a transportes ou oportunidades, continuam invisíveis aos senhores dos gabinetes do ar condicionado.

A construção elitista continua desenfreadamente a dar cartas à grande e à francesa, com a passadeira vermelha estendida pela maioria PSD/CDS, ou não fossem estes os grandes defensores da iniciativa privada. Os animais continuam enclausurados em jaulas 24h/dia, outros acorrentados, ao calor, ao frio, ainda abandonados em qualquer canto, mas importa ao executivo continuar com as mesmas políticas do século passado.

O nosso concelho está a ficar triste, cinzento, sem biodiversidade, repleto de armazéns industriais e saturado de automóveis. Mas, como sabem, os ditados populares existem por uma razão. Uns para servirem de aprendizagem sobre a própria evolução dos tempos, outros porque carregados de razão intemporal nos ensinam sobre as grandes questões da vida.

Assim, hoje, deixo este: “a esperança é a última a morrer”. Porque ainda existe algo pelo que vale a pena lutar.

O novo ano não pode ser mais do mesmo, os mesmos lamentos, as mesmas crises, os mesmos problemas. Para isso, precisamos de mais e melhor. Melhores decisores, para ver e fazer diferente, focando os reais problemas das pessoas.

As novas gerações precisam de nós, precisam das e dos ativistas famalicenses. E, se hoje somos meia dúzia, amanhã seremos uma dúzia e depois duas dúzias e iremos conseguir levar o nosso concelho a um patamar de excelência em matéria social, animal e ambiental.

Ano novo, vida nova…. Sim, é possível!

 

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Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.
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