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Terça-feira, 7 Maio 2024
Rui Costa
Rui Miguel Costa é formado em Engenharia e Gestão Industrial pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto. Gestor em áreas de desenvolvimento, é apaixonado por música, engenharia, economia, inovação e empreendedorismo.

Sustentabilidade e logística são atualmente uma das maiores “buzzwords” da indústria

Existem razões mais que convincentes para que iniciativas sustentáveis através da logística verde cavalguem terreno no mundo industrial. Muitas vezes através destas práticas as empresas apresentam uma vantagem estratégica, porque além de valorizar e diferenciar a marca, também preparam a empresa para o futuro.

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Rui Miguel Costa é formado em Engenharia e Gestão Industrial pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto. Gestor em áreas de desenvolvimento, é apaixonado por música, engenharia, economia, inovação e empreendedorismo.

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Numa altura onde se discute e escrutina todos as políticas e relações ambientais-industriais, assume-se ser essencial enquadrar o tema sustentabilidade em toda e qualquer área de atividade, o que poderá vir a refletir-se como um indicador de sucesso e diferenciação nos negócios. Desde a indústria alimentar, à farmacêutica, passando pela indústria automóvel, o conceito de sustentabilidade começa a ser impossível de se dissociar de estratégia, visão e posicionamento. Para fazer o ponto de ligação entre temas, foco-me numa área que considero fulcral: a logística.

Existe relação direta entre sustentabilidade e indústria? E como é que se relacionam com a logística?

A primeira resposta é sim. Sustentabilidade não é mais do que crescer economicamente, garantindo a preservação do meio ambiente e desenvolvimento social para as gerações futuras. Passa, claramente, por harmonizar e integrar políticas sustentáveis, visando a melhoria da qualidade de vida, uso racional de recursos naturais, reciclar, diminuir e reaproveitar os desperdícios, tratamento de lixo, entre centenas de outras pequenas ações, no universo industrial e doméstico.

O papel da logística, torna-se assim claro. Serve de sustentação à procura do equilíbrio necessário para coordenar atividades de armazenagem, distribuição, responder às necessidades do cliente e ao, mesmo tempo, minimizar custos operacionais.

Se a esta base de planeamento e ações que promovem as melhores práticas, adicionarmos todas as preocupações ambientais atuais, estamos perante uma variante logística diferente, apelidada por “logística verde”. Esta é calculada para ser amiga do ambiente nunca descurando o lado económico das operações, tendo esta uma visão de fazer/criar produtos ecologicamente conscientes, mas, também, economicamente funcionais, o que por si só representa um desafio.

Ideologicamente, todos queremos ajudar o ambiente. Mas aceita o consumidor final pagar um valor premium por um serviço que conseguíamos adquirir mais barato até então? Tem o consumidor final consciência que o processo industrial que torna o produto mais acessível, na verdade, prejudica o ambiente?

Hoje mais que ontem e com esperança que amanhã ainda mais. Contudo, existe, o que a meu ver pode ser considerado como uma crise ética e moral em relação à economia e à dificuldade em encontrar este comum acordo entre ajudar o ambiente e o quanto aceitámos pagar por uma garrafa de água.

Existem razões mais que convincentes (como se ainda fosse necessário), para que iniciativas sustentáveis através da logística verde cavalguem terreno no mundo industrial. Muitas vezes através destas práticas as empresas apresentam uma vantagem estratégica, porque além de valorizar e diferenciar a marca, também preparam a empresa para o futuro (o qual inevitavelmente deve ser sustentável), para não falar de medidas de economia de energia que podem ser tratadas como uma estratégia eficaz para lidar com os custos crescentes de fornecimento.

Um caso de investigação e admiração é a DHL, empresa referência no sector de soluções logísticas que tomou, e toma continuamente, ações nas últimas décadas. Desde otimização de armazenamento, reciclagem, “packaging” e transporte com base em políticas sustentáveis e logística verde.

A título de exemplo de otimização, a DHL fez dois projetos de extremo interesse para diferentes clientes e disponíveis no próprio website. “(…) um cliente do setor de retalho, procurava reduzir as emissões de carbono em todas as suas operações de transporte nos seus centros de distribuição, com recurso a ações e políticas ambientais de longa duração. O “teardrop trailer”, foi escolhido como a solução “verde”, em termos de redução do uso de combustível e emissões de carbono, quando ao mesmo tempo permitia que fosse carregado com stock de forma mais produtiva reduzindo o número de deslocações internas.

A forma aerodinâmica exclusiva destes “teardrop trailers”(reboques), geram uma poupança no consumo de combustível de aproximadamente 10% e geram um aumento de 10% em capacidade cúbica. A empresa optou por implementar a solução com recurso a 399 reboque, o que se traduziu numa redução da pegada de carbono em mais de 2.000 toneladas por ano. (…)” No mínimo, impressionante!

Em nota de conclusão, tanto grandes líderes como os pequenos empresários devem compreender e focar-se em colocar sustentabilidade e logística verde, lado a lado, porque desempenham um papel central na economia global e na indústria.

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Rui Miguel Costa é formado em Engenharia e Gestão Industrial pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto. Gestor em áreas de desenvolvimento, é apaixonado por música, engenharia, economia, inovação e empreendedorismo.
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