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Vila Nova de Famalicão
Quinta-feira, 16 Maio 2024

António Costa. Investir em infraestrutura para melhorar competitividade de Famalicão

Comício do passado sábado, em Sinçães, reuniu mais de mil pessoas em apoio a Eduardo Oliveira. Na ocasião, o candidato insistiu na necessidade de um novo hospital e de mais habitação acessível no concelho. O investimento em infraestruturas em breve será realidade, com a requalificação da EN14.

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Até tu, Fernandus?

Ao menos não nos falhe nunca o PSD, que se dá mal com a urticária, mesmo quando autoinfligida. Se fosse pela oposição bem podíamos esperar sentados.

Famalicão é “uma das principais forças económicas do nosso país” e deve aproveitar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para “mobilizar as energias que existem neste território para investir na reindustrialização, em áreas de localização empresarial e noutras infraestruturas, como os transportes, que são fundamentais para a competitividade das suas empresas e do território”.

As palavras são do secretário-geral do PS, António Costa, durante o comício de apoio aos candidatos autárquicos do seu partido no concelho, que na tarde do último sábado, levou para cima de mil pessoas ao Parque de Sinçães, no centro da cidade de Vila Nova de Famalicão.

Quando em 2016 – referiu – esteve na Continental-Mabor pela primeira vez, enquanto primeiro-ministro, a administração alemã falou-lhe nos constrangimentos da Estrada Nacional 14 e nos impactos que isso provocava na operação da empresa. “Tivemos de travar uma batalha muito difícil, porque durante anos o PSD e o CDS andaram a convencer a Comissão Europeia de que Portugal não precisava de mais estradas. Foi com muito esforço que pudemos começar a requalificação da EN14 aqui em Famalicão, mas sabemos que isso é apenas o princípio. Com o PRR, vamos fazer a renovação integral da EN14, daqui até à Maia, incluindo a construção de nova ponte sobre o rio Ave”, garantiu o também primeiro-ministro.

SOCIALISTAS “NÃO SÃO DE DESISTIR”, DIZ ANTÓNIO COSTA

O primeiro Governo a que presidiu, saído das legislativas de 2015, “herdou” o programa Portugal 2020, que “não permitia qualquer investimento na rodovia”, lembrou António Costa, o que dificultou as negociações com a Comissão Europeia agora, no quadro do PRR. “Foi muito difícil fazê-los perceber que, para podermos aproveitar plenamente a rede rodoviária fundamental que o país tem, era necessário agora dotar as áreas de localização empresarial e completar aquelas últimas distâncias entre as autoestradas e as zonas industriais para podermos melhor servir a economia portuguesa”, salientou.

“É por isso que eles não gostam do PRR. É que nós dizemos as verdades e empenhamo-nos nas coisas que têm de ser feitas para melhorar a vida das populações e resolver os problemas dos territórios”, sublinhou ainda o líder socialista.

“Quando as vacinas foram descobertas, disseram: ‘Não vão ser capazes de comprar vacinas’. Depois, a União Europeia comprou vacinas, e disseram: ‘Não vão ser capazes de administrar as vacinas e isto vai ser o caos’. E hoje sabemos que Portugal está em primeiro lugar na execução do plano de vacinação a nível mundial”, afirmou António Costa, realçando que os socialistas “não são gente de desistir”. Pelo contrário, enfatizou, “nós somos gente de enfrentar e ganhar!”.

Essa capacidade de fazer, que disse ser atributo dos governantes e autarcas do seu partido, já tinha sido anteriormente enaltecida pelo secretário-geral do PS quando, logo no início da sua intervenção, incitou os eleitores da Região Norte a eleger os candidatos “mais comprometidos com o bem das suas populações” e aqueles que estão “mais bem preparados para assumir as novas competências que até abril do próximo ano serão transferidas para os municípios, em áreas fundamentais para a recuperação do país no pós-pandemia, como são a saúde, a educação e a coesão social”.

“Os milhões não caem do céu. Os milhões são fruto da solidariedade europeia”, realçou António Costa, para destacar a importância de no domingo serem eleitos “candidatos com sentido de pragmatismo e agilidade política”. É que, acrescentou, para além do PRR estará aí, em breve, um novo Programa Operacional Regional, em que os municípios terão um peso político maior do que no passado e outra capacidade de influenciar decisões, uma vez que, lembrou o secretário-geral socialista, um dos vice-presidentes das comissões de coordenação e desenvolvimento regional foi eleito diretamente pelos autarcas, “o que aconteceu pela primeira vez”.

Quanto à situação eleitoral vivida em Vila Nova de Famalicão, António Costa mostrou-se confiante na vitória do seu partido e incitou aqueles que o escutavam a “fazerem um derradeiro esforço pela vitória do PS” no concelho, para que “no domingo possam festejar a eleição do Eduardo Oliveira para a presidência da Câmara Municipal”.

EDUARDO OLIVEIRA RECLAMA “NOVO HOSPITAL” E “HABITAÇÃO ACESSÍVEL”

Antes do líder do PS, falaram o presidente da Federação Distrital de Braga, Joaquim Barreto, que também se mostrou confiante na “reconquista [do governo municipal] de Famalicão” pelos socialistas, e Eduardo Oliveira, candidato à presidência da Câmara. Este agradeceu a “presença expressiva” de tantos famalicenses no evento e o apoio que tem tido a campanha eleitoral do PS Famalicão, que lidera, da parte das estruturas nacionais do partido e, em especial, do seu secretário-geral adjunto, José Luís Carneiro, que estava sentado na primeira fila.

Pelo que tem “visto e escutado nos últimos mais de nove meses” por todo o concelho, no “porta a porta e nos contactos de proximidade com as pessoas e as instituição da nossa terra”, Eduardo Oliveira acredita que “a vitória é possível”. O PS, salientou, “vai voltar a fazer história em Famalicão” e está “muito perto de devolver a homens e mulheres de trabalho, comprometidos com os interesses das populações, que são os autarcas do PS, muitas das 34 freguesias do nosso concelho”.

Na ponta final da campanha e depois de centenas de reuniões e visitas a empresas e instituições da sociedade civil famalicense, o candidato socialista a presidente da Câmara “conhece melhor” o que o que “o nosso povo precisa e quer”. Por isso, não se eximiu, a fazer publicamente dois pedidos que tinham como destinatário o primeiro-ministro António Costa: “Um novo hospital para Famalicão e habitação acessível para a nossa comunidade”.

“Somos gente humanista e solidária. Temos história e responsabilidades perante os famalicenses. Não os vamos desiludir. Estou cá para trabalhar por todos. Por um concelho para todos. E acreditem. É possível! Todos mobilizados, vamos ganhar no próximo domingo”, disse, a terminar, o cabeça de lista do PS à Câmara Municipal de Famalicão.

Entretanto, nesta quinta-feira, 23 de setembro, Eduardo Oliveira contará com mais uma figura nacional do PS em Famalicão para lhe expressar o seu apoio. Trata-se da líder parlamentar, Ana Catarina Mendes, que, às 15 horas, irá acompanhar o candidato a presidente da Câmara numa visita ao Hospital da Misericórdia de Riba de Ave e numa posterior reunião com os responsáveis da instituição.

A dirigente nacional do PS seguirá, depois, para uma ação de campanha que decorrerá em Lousado.

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