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Vila Nova de Famalicão
Sexta-feira, 29 Março 2024

Exposição dedica núcleo a famalicenses que passaram pelo sistema nazi durante o III Reich

A exposição estará patente até 19 de dezembro na Casa do Território, Parque da Devesa. Um dos núcleos da exposição tem uma componente local e será dedicado a alguns famalicenses que a investigação revelou terem sido vítimas diretas do nazismo.

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A partir de hoje está aberta ao público, na Casa do Território, no Parque da Devesa, a exposição “Trabalhadores Forçados Portugueses no III Reich e os Famalicenses no Sistema Concentracionário Nazi”.

Originalmente criada pelo Instituto de História Contemporânea (IHC) para o Centro Cultural de Belém, em 2017, a exposição aborda o tema dos portugueses que foram sujeitos a trabalhos forçados durante o sistema concentracionário do III Reich (1939-1945) e inclui um núcleo dedicado a famalicenses que passaram pelo sistema nazi durante este período.

A investigação internacional, realizada por uma equipa do IHC da Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, sobre os portugueses que se viram envolvidos no recrutamento para o trabalho forçado e nos campos de concentração do III Reich, desvendou caminhos que levam a afirmar que muitos portugueses não ficaram incólumes ao conflito, apesar de Portugal ter-se assumido como um país neutro na II Guerra Mundial. Os materiais expostos resultam da investigação realizada por uma equipa liderada por Fernando Rosas que, desde 2014, procura estudar as vítimas portuguesas do nazismo.

Um dos núcleos da exposição terá uma componente local e será dedicado a alguns famalicenses que a investigação revelou terem sido vítimas diretas do nazismo. Entre os trabalhadores portugueses identificados no decurso da pesquisa, um número assinalável é oriundo do concelho de Vila Nova de Famalicão e de outros concelhos do norte do país, o que orientou, num segundo momento, uma equipa de investigadores locais que trabalhou, em estreita colaboração com a equipa de investigação referida, para clarificar o contexto social e económico do território famalicense, as razões e rotas de emigração para França e compreender o envolvimento de famalicenses nas malhas do sistema concentracionário nazi.

A inauguração da mostra decorreu ontem, numa sessão restrita a convidados devido à situação pandémica. A exposição estará patente até ao dia 19 de dezembro, aberta ao público de segunda a quinta-feira das 09h30 às 13h00 e 14h00 às 17h30, assim como aos domingos das 14h30 às 18h30.

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