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Vila Nova de Famalicão
Domingo, 19 Maio 2024

Hospital de Famalicão sob fogo. Enfermeiros e doentes covid-19 não aguentam com o frio

O edifício de apoio à Urgência do Hospital de Famalicão, a funcionar há um mês para atender doentes com convid-19 e outros problemas respiratórios, não tem aquecimento. "Parece uma coisa do terceiro mundo", dizem os enfermeiros.

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O Sindicato dos Enfermeiros denunciou esta quinta-feira “a falta de condições” e o “frio que não se aguenta” num novo edifício de apoio do Hospital de Vila Nova de Famalicão, oficialmente designado Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA).

A nova estrutura hospitalar, onde são recebidos os doentes suspeitos de covid-19, abriu ao público no dia 3 de dezembro, ou seja, há pouco mais de um mês, mas já motiva queixas dos profissionais de saúde.

O edifício em causa foi construído expressamente para o combate à pandemia da covid-19, tendo a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão anunciado um investimento de 150 mil euros, numa parceria com a unidade hospitalar.

“Parece uma coisa de terceiro mundo”, descreveu João Paulo Carvalho, presidente da Secção Regional Norte da Ordem dos Enfermeiros, em declarações ao Jornal de Notícias, dando conta de que a situação se agravou nos últimos dias, devido às baixas temperaturas que se têm feito sentir.

Doentes respiratórios embrulhados em cobertores na urgência da covid-19. Fotografia DR/JORNAL DE NOTÍCIAS

AQUECIMENTO NÃO FUNCIONA

Como diz o adágio popular, o que nasce torto tarde ou nunca se endireita e essa parece ser a sina da urgência da covid-19, construída à pressa no final do ano que passou.

Por seu turno, Rui Miguel Carneiro, delegado sindical, declarou, à agência Lusa que, neste momento, “o grande problema” é o frio que se faz sentir no edifício, já que o sistema de aquecimento “não funciona”.

“Temos ali os utentes tapados com cobertores em cima de cobertores, enquanto os profissionais de saúde têm de usar três ou quatro camadas de roupa por baixo da farda, porque o frio não se aguenta”, descreveu.

São estas as condições do novo edifício de apoio ao serviço de urgência do hospital, construído para centralizar o tratamento e avaliação de doentes respiratórios, assegurando uma separação física do restante serviço de urgência médico-cirúrgica.

O edifício entrou em funcionamento há cerca de um mês, mas “não tem condições para funcionar com um mínimo de segurança, falta tudo”, afirmou o presidente do Sindicato dos Enfermeiros.

Para José Azevedo, se a situação se mantiver, “será um perigo”, tanto para os utentes como para os profissionais.

“A administração, que está em fim de mandato, quis mostrar serviço, mas o que estão a mostrar é efetivamente um mau serviço”, acentuou o dirigente sindical.

A agência Lusa também contactou a administração do Centro Hospitalar do Médio Ave, que não quis fazer qualquer comentário.

O SILÊNCIO DO HOSPITAL

Esta é só mais uma polémica a juntar a uma outra, relatada pelo NOTÍCIAS DE FAMALICÃO, no dia da entrada em funcionamento da urgência da covid-19 (ver link no fim deste texto).

Na altura, estava em causa saber quem pagava o quê, o que motivou uma troca de palavras entre o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, e o presidente do PS de Famalicão, Eduardo Oliveira.

O presidente da Câmara disse que a obra representava “um esforço financeiro” da autarquia. Mas o Ministério da Saúde, através do hospital, também comparticipou.

Porém, ninguém sabe quanto custou o equipamento, porque o hospital, que tem como presidente do conselho de administração António Barbosa – um independente que o PS tem nomeado para diversas administrações hospitalares, tendo passado, por exemplo, pelo Hospital de Guimarães –, pura e simplesmente, ignorou e continua a ignorar os contactos telefónicos e os emails enviados pelo NOTÍCIAS DE FAMALICÃO.

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