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Terça-feira, 19 Março 2024

Rui Carvalho, presidente do GRAL. “Sem relvado o Avidos e Lagoa fechava as portas”

Rui Carvalho, presidente do Grupo Recreativo Avidos e Lagoa (GRAL), fala da revolução que está a transformar o clube. Em 1975, o GRAL foi pioneiro na união de duas freguesias famalicenses. O futebol e o râguebi vão partilhar o renovado Campo de Jogos José da Costa Rodrigues.

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Famalicão

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Em entrevista ao NOTÍCIAS DE FAMALICÃO, Rui Carvalho, presidente do Grupo Recreativo Avidos e Lagoa, fala da revolução que está a transformar o clube, que em 1975 foi pioneiro na união de duas freguesias famalicenses.

O Avidos e Lagoa prepara-se para ressurgir em força, como um clube com estruturas para o futebol de formação, mas também para acolher o Clube de Rugby de Famalicão, dado que o Campo de Jogos José da Costa Rodrigues, na Lagoa, será o único do concelho de Vila Nova de Famalicão com marcações para a modalidade.

A instalação do Clube de Rugby de Famalicão foi uma exigência da Câmara Municipal, que em troca subsidia com 220 mil euros um vasto plano de obras de modernização, com alargamento e melhoramento das instalações desportivas e construção de um parque de estacionamento.

Acontece, porém, que a verba não chega para tudo. Mas os dirigentes do clube apoiam e tudo se faz. Daí que, se o coronavírus deixar, no mês de junho haverá festa de arromba nas freguesias de Avidos e Lagoa com a inauguração de um complexo desportivo único no desporto regional famalicense.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – O que é atualmente o Grupo Recreativo Avidos e Lagoa?

RUI CARVALHO – É um clube em transformação. Durante muitos anos, o Avidos e Lagoa primou por manter o futebol sénior, na Associação de Futebol de Braga. Depois passou por um período de inatividade, durante três anos, entre 2007 e 2010. Foi nesse contexto que assumi a presidência, em 2010. Na altura, o nosso campo estava ao serviço da formação do Futebol Clube de Famalicão.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Em 2010, com o clube inativo, quais eram os objetivos da sua direção?

RUI CARVALHO – A aposta foi sempre o futebol de formação. Não havia essa cultura no Avidos e Lagoa, embora uns anos antes tivéssemos equipas de juvenis e juniores. O foco era sempre na equipa principal. Um dos nossos objetivos, quando chegamos, foi mudar essa cultura.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – A aposta na formação fez crescer o clube?

RUI CARVALHO – Sem dúvida. Começamos a ter atletas e equipas nos vários escalões. Fomos crescendo até termos equipas desde os petizes [crianças de 5 e 6 anos], até aos juniores. Chegamos a ter mais de 130 jogadores em todos os escalões. Mas nos últimos anos, a proliferação de relvados sintéticos, tanto no concelho de Famalicão como nos concelhos à nossa volta, fez com que os pais procurassem clubes com melhores condições. E o Avidos e Lagoa deixou de ser tão procurado pelas famílias, o que fez diminuir o número de equipas da formação. Sempre fizemos do clube um prolongamento da vida familiar e os pais gostavam que os filhos estivessem aqui, tanto mais que havia muitos convívios com dirigentes, atletas e famílias, mas a verdade é que o nosso pelado deixou de ser atrativo para as crianças.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Deduzimos, então, que as crianças e as famílias preferem clubes com relvados sintéticos.

RUI CARVALHO – Sim, preferem o relvado sintético. Atualmente, um relvado sintético é uma vantagem competitiva dos clubes da nossa dimensão. Quem não tiver um relvado sintético está condenado a acabar. Era o que iria acontecer ao Avidos e Lagoa…

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – É justamente por isso que estamos a ter esta conversa. É que as obras de alargamento do Campo de Jogos do Avidos e Lagoa, quase concluídas, que contemplam um relvado sintético, alargamento do campo, parque de estacionamento entre outros melhoramentos, só agora aconteceram. Se já sabia que o relvado sintético era imprescindível para o futebol de formação por que é que só agora foi feito o investimento?

RUI CARVALHO – Fomos um dos últimos clubes famalicenses a investir num relvado sintético porque tivemos um longo processo de negociações com a Câmara Municipal, com muitos avanços e recuos.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Porquê esses avanços e recuos?

RUI CARVALHO – Não sei. Foi muita burocracia. Muitas dificuldades. Foi um processo que começou há mais cinco anos. Mas não quero agora dissecar o que aconteceu. A verdade é que conseguimos ultrapassar todos os obstáculos e que a obra está à vista de todos.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Qual foi o primeiro contacto que tiveram com a Câmara Municipal?

RUI CARVALHO – Foi com o vereador Mário Passos, numa visita que fez às nossas instalações. Inicialmente a nossa intenção era fazer um relvado sintético para o futebol de 7, mas o vereador disse que não, recomendando que fosse instalado um relvado sintético para o futebol de 11. O nosso problema é que o campo de jogo não tinha as medidas oficiais. Só tinha 52 metros de largura. Como o clube tinha terreno, tivemos de negociar uma permuta com um proprietário vizinho para podermos alargar o campo de jogos. O processo negocial foi longo. E durante esse processo, para que as coisas andassem mais rápido, o senhor vereador até nos incentivou a não fazer o alargamento do campo, dizendo que apoiava o relvado sintético no campo que havia, mesmo sem as medidas oficiais para a prática de futebol federado. Na ideia do vereador seria uma utopia termos uma equipa de futebol nos campeonatos nacionais, mas a verdade é que uma equipa de iniciados, juvenis ou juniores, se conseguir duas subidas de divisão, salta para os nacionais… Além disso, a nossa ideia foi sempre fazer uma obra para o futuro e não um remendo para o presente. E acabamos por ter o apoio da Câmara e da Junta de Freguesia no momento decisivo das negociações com um proprietário vizinho. Até conseguimos o terreno para alargar o campo sem que houvesse dinheiro envolvido. E ficamos com terreno para construir um parque de estacionamento de apoio ao campo de jogos e novos balneários. Demorou muito tempo, mas valeu a pena.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Finalmente, o caminho para que as obras fossem feitas estava livre.

RUI CARVALHO – Em 2018, conseguimos a aprovação da verba municipal para instalar o relvado sintético. Mas os problemas não ficaram por aí. A empresa de construção civil e obras públicas Fernando Silva, que é da Lagoa, tinha apresentado a melhor proposta, e sempre esteve motivada para fazer a obra, mas, pura e simplesmente, desistiu de fazer a obra sem nunca ter apresentado qualquer justificação ao clube.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Que obras estavam em causa?

RUI CARVALHO – Uma reabilitação total do campo de jogos, com alargamento, instalação de relva sintética, parque de estacionamento, iluminação e melhoramentos diversos.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – E como resolveram o problema da desistência do empreiteiro?

RUI CARVALHO – Felizmente, encontramos um novo empreiteiro que, posso afirmar com toda a propriedade, se transformou num benfeitor para o Grupo Recreativo de Avidos e Lagoa. Incorporou o espírito do clube e assumiu a realização das obras. Uns tempos depois, tivemos eleições e aceitou o meu convite para ocupar a vice-presidência da direção com o pelouro das obras. Refiro-me a Miguel Ferreira, gestor da empresa do ramo da construção Virgílio Sá – Transportes. Sem ele não teria sido possível fazer estas obras, porque o investimento que o GRAL tem em curso é muito superior ao valor do subsídio aprovado pela Câmara Municipal.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – É verdade que a empresa Transportes Virgílio Sá não cobra pela cedência de máquinas ou mão-de-obra?

RUI CARVALHO – Confirmo. A empresa Virgílio Sá, para certos trabalhos que não estavam contemplados no orçamento da obra, tem colocado máquinas e mão-de-obra sem custos para o clube. Se todos esses serviços fossem faturados seria incomportável. É por isso que digo que o Miguel Ferreira tem sido um grande benfeitor e uma grande mais-valia para a direção e para o clube. Não só ele como o cunhado, Pedro Ferreira, que também integra a direção.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Quando é que começaram as obras?

RUI CARVALHO – Em maio de 2019. Na temporada 2019-2020 o nosso futebol andou com a casa às costas. Para nós, o apoio municipal era fundamental. Fomos contemplados com uma comparticipação de 221 mil euros, verba que é insuficiente. Além disso, o pagamento é feito em três tranches anuais até 2022. Até agora recebemos a primeira parcela.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Qual é o valor total das obras?

RUI CARVALHO – Esta obra nunca ficará por menos de 350 mil euros. Além da verba municipal, o GRAL apresentou uma candidatura ao Instituto Português do Desporto e da Juventude, no âmbito do Plano de Reabilitação de Instalações Desportivas (PRID), que nos permitiu receber 33 mil euros para um projeto de iluminação LED, que nos custou cerca de 45 mil euros. Fomos uma das coletividades contempladas a nível nacional. E a Câmara Municipal concedeu-nos um complemento de 10 mil euros para a iluminação. Mas há ganhos a longo prazo. Até agora, a fatura energética rondava os 200 euros e vai descer para menos de metade.

NOTÍCIAS DE FAMALICÁO – Mesmo assim há uma diferença considerável entre o valor das obras e os apoios públicos garantidos pelo GRAL?

RUI CARVALHO – É uma diferença negativa à volta dos 50 mil euros. O clube tinha algum dinheiro, mas também teve de recorrer à carolice dos diretores e a peditórios realizados nas freguesias.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Qual é a importância desta obra para o futuro do clube?

RUI CARVALHO – Estamos a falar de uma obra estruturante num complexo desportivo que vai marcar a diferença, durante muitos anos, no concelho de Famalicão.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – O que é que o leva a dizer isso?

RUI CARVALHO – O nosso campo de jogos vai marcar a diferença porque é o único do concelho que está equipado com marcações para futebol de 11, futebol de 9, futebol de 7 e râguebi. Vai ser o único campo de râguebi no concelho de Famalicão. Para que os leitores do NOTÍCIAS DE FAMALICÃO tenham uma ideia, posso garantir que no vizinho concelho de Santo Tirso não existe nenhum campo com marcações de râguebi. Acolher o râguebi foi uma das exigências da Câmara Municipal de Famalicão e nós aceitamos de bom grado, depois de termos analisado as condições da parceria que vamos assinar com o Clube de Rugby de Famalicão.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Como é que vai funcionar essa parceria?

RUI CARVALHO – Basicamente, o Clube de Rugby de Famalicão fará no nosso campo de jogos os seus treinos e os seus jogos, mediante o pagamento de uma renda mensal ao GRAL. Mas o valor ainda não está fixado. Para o Clube de Rugby é muito bom porque deixa de andar com a casa às costas. E para o GRAL será uma mais-valia ter o Clube de Rugby sediado nas nossas instalações.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Já pensou na criação de uma secção de râguebi no GRAL?

RUI CARVALHO – Não, de forma alguma. Queremos o futebol em todos os escalões, desde os petizes, de 5 e 6 anos, até aos seniores. Temos futebol sénior, que reativamos em 2017-2018 e queremos consolidar esse projeto. Ainda no futebol temos juniores e juvenis. Já movimentamos cerca de 60 atletas. Mas na próxima época, se a covid-19 deixar, queremos regressar em força nos escalões mais novos, com petizes (5 e 6 anos), traquinas (7 e 8 anos) e benjamins (9 e 10 anos), aumentando consideravelmente o número de atletas no futebol.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – E outras modalidades?

RUI CARVALHO – Em termos de novas secções, sonho com a criação de uma seção de atletismo. Gostaria imenso de ter atletismo no clube. Outra aposta será nas atividades culturais e recreativas. O Avidos e Lagoa é um clube desportivo, mas também cultural e recreativo. Queremos envolver ao máximo a população de Avidos e Lagoa em torno do nosso projeto, para que o clube esteja no quotidiano das famílias.

NOTÍCIAS DE FAMALICÁO – Na década de 1980, o clube chegou a ter um rancho folclórico. Será que poderá voltar o folclore?

RUI CARVALHO – É possível e seria muito interessante. Vamos ver. Seria também uma forma de envolver as famílias e de enriquecer a vivência em comunidade, criando condições de ocupação saudável dos tempos livres para crianças, jovens e pessoas de todas as idades. Seria muito interessante fazer do Avidos e Lagoa um polo de interação das várias gerações. Temos muito espaço para progredir. Vamos, por exemplo, criar a loja do adepto e temos em mente a criação de um ginásio para servir a comunidade.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Podemos dizer que o Grupo Recreativo de Avidos e Lagoa, em 1975, antecipou a fusão das freguesias, ao ter unido as freguesias de Avidos e Lagoa muitos anos antes de o Governo de Portugal ter pensado na fusão de freguesias. Concorda?

RUI CARVALHO – Essa união é anterior e remonta à década de 1960. O primeiro clube que tivemos na freguesia da Lagoa era o Lavidense, nome encontrado para juntar Lagoa e Avidos. Era um clube que nunca foi registado, não tinha instalações próprias, mas organizava uns torneios de futebol. Em 1975, quando decidiram oficializar, o nome ficou Grupo Recreativo de Avidos e Lagoa. O campo era na Lagoa, onde está hoje, e a sede era em Avidos, como continua a ser. As duas freguesias, que agora têm uma união administrativa, sentem o clube da mesma maneira.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – O GRAL voltou a ter futebol sénior em 2017, depois de um interregno de dez anos. E as pessoas também voltaram para apoiar a equipa?

RUI CARVALHO – No passado o principal do clube era o futebol sénior, que chegou a atingir a I Divisão da Associação de Futebol de Braga. Neste momento temos futebol sénior e futebol de formação, com juniores e juvenis. Obviamente, no interregno registado entre 2007 e 2017, as pessoas deixaram de vir ao campo. Antes da pandemia já estávamos a notar algum entusiasmo em torno da equipa de futebol. Além dos adeptos que gostam de acompanhar o clube pelos jogos de futebol sénior ao fim de semana, temos os familiares dos miúdos da formação, que fazem questão de acompanhar os filhos. E alguns deles tornam-se dirigentes por causa dos miúdos.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Quantos sócios tem o GRAL?

RUI CARVALHO – Temos mais de 400 inscritos, mas estamos a precisar de fazer uma renumeração, pois muitos deles já faleceram, e de lançar uma campanha de angariação novos sócios. O envolvimento das famílias com a coletividade também passa por aí. A quotização é de apenas 1 euro por mês. Quando os orçamentos são curtos, como é o nosso caso, todos os euros são importantes. Neste momento ser sócio significa apenas ajudar o clube, mas nós queremos retribuir. E vamos relançar um projeto que garanta descontos especiais aos sócios do GRAL que recorram a produtos e serviços dos nossos patrocinadores.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – A renovação das instalações desportivas e todos os investimentos previstos vão contribuir para aumentar o entusiasmo em torno do GRAL?

RUI CARVALHO – Acho que sim. Eu nunca disse que esta era uma obra do GRAL. Sempre disse que era uma obra para servir as freguesias de Avidos e da Lagoa e as suas populações. Quero abrir as instalações à comunidade, que sejam utilizadas pelo futebol, pelo rugby, mas também pela cultura ou outras modalidades que apareçam e queremos crescer em conjunto com a comunidade. Além disso, estamos disponíveis para abrir as nossas instalações a eventos diversos, nomeadamente religiosos ou sociais, e também às escolas. Inclusive, já manifestei à direção do Jardim de Infância e da Escola Básica de Avidos e Lagoa a nossa abertura e disponibilidade para ceder as instalações para atividades das crianças, uma vez por mês, depois de ultrapassado o problema da covid-19.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Quando é que teremos o “novo” Campo de Jogos José da Costa Rodrigues pronto para ser inaugurado e utilizado?

RUI CARVALHO – Gostaria de inaugurar estas obras de ampliação e remodelação do Campo de Jogos do GRAL no mês de junho, mês em que o clube assinala 46 anos de existência. Gostaria de inaugurar de preferência com uma grande festa, porque o clube merece e todas as pessoas que trabalharam para que este sonho fosse realidade também merecem. Inaugurar isto apenas com entidades oficiais, por causa da covid-19, seria o maior desgosto que poderia ter. O maior gosto seria poder juntar o movimento associativo das duas freguesias, as entidades das freguesias, os antigos atletas, os atletas atuais e a comunidade, para que todos vejam e tenham orgulho no trabalho que realizamos.

NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – Há alguma coisa que não disse durante a entrevista e gostaria de ter dito?

RUI CARVALHO – Quero agradecer o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia, porque sem eles nunca teria sido possivel. E agradecer a todos os diretores que ao longo destes anos também deram o seu contributo, havendo um que não posso deixar de referenciar, o vice-presidente Vítor Faria, que tem sido o meu grande apoio desde o inicio.
Queria também agradecer à minha família, que tem sido a grande prejudicada com a minha ausência ao longo destes anos em prol do clube.

QUEM É RUI CARVALHO

Com 42 anos, Rui Carvalho divide a sua vida entre a comunicação, o desporto e o grupo Coca-Cola, onde trabalha como “account manager”, tendo a seu cargo o atendimento de clientes em todo o país, com exceção da zona de Lisboa, Algarve e ilhas.

O bichinho da comunicação entrou quando, muito jovem, andou pela Rádio Vila Nova, atual Fama Rádio. Atualmente faz relatos desportivos na Rádio Cidade Hoje, mas é como “speaker”, dando a sua voz a eventos desportivos em modalidades como o atletismo ou o ciclismo, que Rui Carvalho sente o prazer de se fazer ouvir, exibindo a força da sua voz forte, límpida e bem colocada.

Casado e pai de 2 filhos, nasceu e vive na freguesia de Avidos. Um avidense de gema, portanto, que em 2010 abraçou o sonho de tornar o Grupo Recreativo Avidos e Lagoa numa referência no desporto e na cultura popular no concelho de Famalicão.

Há 11 anos, o clube estava inativo e preparava-se para fechar as portas, por falta de quem pegasse nele. Hoje, apresenta infraestruturas de luxo para o desporto regional.

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