Colunistas

Uma situação preocupante que diz bem das necessidades habitacionais e do muito que falta pôr em prática.

As más pessoas são premiadas. As boas pessoas são silenciadas.

Sob o meu ponto de vista, o norte de Portugal está a ser travado por uma combinação perigosa de políticas públicas descoordenadas, más decisões de planeamento urbano e uma classe política local cada vez mais desligada da realidade. Esta é uma reflexão crítica, baseada na observação directa do que se vive em concelhos como Braga, Famalicão, Guimarães ou Barcelos.

A política é um espaço de debate, divergência e construção coletiva. Mas sem respeito institucional e ética, qualquer partido se transforma num palco de interesses momentâneos, sem rumo nem credibilidade.

Notícias neste mês de Agosto a escassos dois meses das eleições de 12 de outubro não faltam. Os famalicenses vão a votos sem uma boa lista de continuidade e sem uma boa lista alternativa. Temos de nos “contentar” com a pobreza que daí decorre.

A viagem começa muito antes do avião, do carro ou do comboio. Começa no planeamento e, sobretudo, na empatia.

Nos próximos anos, vamos perder fundos europeus e regressaremos aos velhos valores, mas com as novas despesas, resultado de uma infraestrutura muito mais pesada.

De militante com a rosa ao peito passou a independente, e agora surge como figurante num palco montado pelo encenador-mor da coligação PSD/CDS: Mário Passos.

Na Estação Rodoviária existe Autoridade de Transportes. Não haverá quem obrigue uma empresa a cumprir regulamentos?

Nesta loucura do desejo irracional de viver em permanente “felicidade” vamos adoecendo. A felicidade não é um caminho linear, é composto por curvas e contracurvas até chegar ao destino previsto.